domingo, 4 de outubro de 2015

Qual o tamanho do buraco, pra plantar uma muda de arvore? A cova tem que ter qual tamanho pra ficar boa, então pensando nas respostas criamos o projeto “A aula” onde passaremos aos nossos interessados as informações necessárias pra planejar, executar, e fazer a manutenção de um jardim.

Árvores

Poucas plantas dão tanto prazer pessoal como a pequena árvore que nós próprios plantamos. À medida que vai crescendo, espalha uma aura de tranquilidade sobre o jardim. Em planejamento e projetos, de paisagismo, não podemos esquecer sua importância, e sua manutenção diferenciada, tanto para residencia condomínios, quanto para empresas; também em revitalização e reflorestamento...

As árvores conferem um ar de maturidade e de permanência a um jardim. Além disso, acrescentam altura e profundidade mesmo nos jardins de desenho mais simples e de menores dimensões, proporcionando abrigo e privacidade.
As árvores de folha caduca dão sombra no Verão, ao passo que no Inverno os seus ramos despidos, recortados contra o céu, adquirem uma beleza austera. As árvores de folha persistente, que se mantêm atraentes ao longo de todo o ano, são especialmente apreciadas nos meses mais tristes, em que, além delas, há pouca cor no jardim.
As árvores são seleccionadas pela sua folhagem, flores e formas, ou com um objectivo específico, como, por exemplo, para servir de quebra-ventos. Como em geral as árvores demoram bastante tempo a crescer e duram muitos anos, é essencial escolher desde o princípio a árvore certa para o objectivo em vista ou o local a que ela se destina.

O imponente castanheiro, igualmente atraente pela sua forma como pelas suas folhas, flores e cores outonais, fica tão desproporcionado num pequeno jardim suburbano como uma macieira silvestre isolada no meio de um parque. Contudo, é bastante possível que uma árvore grande se desenvolva bem numa zona suburbana, e uma boa opção seria, por exemplo, uma magnólia ou uma das cerejeiras ornamentais existentes à venda.
Uma das razões para plantar árvores consiste em criar uma barreira de protecção contra o vento. As árvores de folha persistente, principalmente as coníferas, são as que melhor satisfazem esse objectivo. Se pretende obter sombra, não plante árvores erectas nem colunares, como o cipreste. Em vez disso, utilize árvores de copa larga ou do tipo chorão, como o jacarandá, a tipuana e o salgueiro-chorão. Se desejar plantar uma árvore na parte da frente do jardim, as formas abertas do Schinus molle ou de um Cedrus atlantica fornecem uma moldura para o resto do jardim. Para delimitar o jardim, escolha as formas mais sólidas de um lódão ou de uma amoreira, ou a forma escura de um cipreste, que darão uma sensação de privacidade, encobrindo as casas situadas para lá do jardim.
As árvores de folha persistente estão a tornar-se mais populares não só pelo seu valor como filtro da luz e protectoras do jardim, mas também pela beleza das suas formas. Muitas árvores de folha persistente, sobretudo as coníferas, são ao mesmo tempo resistentes ao vento e à seca, depois de bem estabelecidas. São ideais como espécimes a plantar em relvados, e até o mais pequeno dos jardins é capaz de acomodar uma conífera anã. Mas é durante o Inverno que as árvores de folha persistente se destacam verdadeiramente. As suas folhas verdes conferem um toque de cor agradável num cenário mais triste, e o efeito ainda pode ser mais brilhante utilizando árvores de folha persistente que tenham folhas douradas, prateadas ou de um azul esverdeado. A plantação conjunta de exemplares verdes e de outras tonalidades é muito agradável à vista. É igualmente possível jogar com os diferentes desenhos e tamanhos das folhas para obter um dado efeito.
Assim, as folhas finas da gleditsia, que lembram fetos, formam belos desenhos, enquanto as folhas mais pequenas, como as do ulmeiro, apresentam uma textura notável. Seja como for, uma vez plantadas, as árvores e os arbustos requerem poucos cuidados. Por outro lado, formam um quadro ideal para as plantas bolbosas, vivazes e anuais e proporcionam em muitos casos uma sombra ligeira que serve de abrigo a numerosas espécies.
No caso de pretender uma única árvore no relvado, deverá ponderar cuidadosamente as vantagens e inconvenientes de uma dada espécie. Se escolher uma árvore pela sua forma, folhagem, certa característica especial (como ramos pendentes, por exemplo) ou então pela persistência notável de frutos, apenas deverá levar em conta as condições de solo e exposição e, eventualmente, a rapidez de crescimento da árvore.
Em contrapartida, se optar por uma árvore que floresce ou apresenta uma bela coloração no Outono, será vantajoso conhecer o aspecto que apresenta nas outras estações do ano. Com efeito, a uma abundante floração primaveril poderá seguir-se um aspecto banalíssimo no resto do ano. Além disso, importa ter presente que as belas cores outonais da folhagem só aparecem durante cerca de um mês por ano.
Escolher os locais de plantação. Regra geral, não é aconselhável plantar árvores perto da casa. Não só as raízes poderão, eventualmente, danificar os alicerces e esgotos, mas também as árvores de crescimento rápido podem acabar por privar a casa de luz e de ar.
Evite plantar árvores em jardins pequenos, a não ser as anãs de folha persistente ou as de folha caduca de crescimento lento e limitado, como a olaia. As árvores devem conjugar-se de forma harmoniosa com a casa, sem a obscurecer.
Quando o espaço o permite, plantar um grupo de três árvores produz mais efeito do que plantar um único exemplar. Os melhores efeitos obtêm-se deixando que determinada forma domine o grupo — uma árvore alta e delgada, uma de forma triangular e uma de forma arredondada darão ao jardim um aspecto desordenado. Não se podem estabelecer padrões exatos, mas as árvores devem ser do mesmo género e ter aproximadamente as mesmas dimensões e formas.
O espaçamento entre as árvores de um grupo depende das variedades. Como regra básica, o espaçamento entre duas árvores deve ser igual a metade da soma das amplitudes de ambas as árvores quando adultas.
As sebes de delimitação de jardins, nas suas fases iniciais, são muitas vezes formadas por árvores de folha caduca de crescimento rápido e de folha persistente de crescimento mais lento. À medida que as árvores de folha persistente vão crescendo, as de folha caduca são retiradas, ficando apenas as de folha persistente.
As árvores, mais do que qualquer outro elemento do jardim, são capazes de criar uma atmosfera particular. Por exemplo, espécies como o pinheiro, araucária, o cedro e o teixo ajudam criar um jardim de ambiente mediterrânico. Se pretender uma evocação de carácter bucólico, escolha uma bétula, um castanheiro ou um salgueiro-chorão; as magnólias, áceres e faias são mais românticos; para completar uma paisagem urbana, escolher-se-á a cerejeira ornamental, a tília, a gleditsia ou ainda o pinheiro.
As árvores mais vulgares são relativamente económicas, mas as espécies mais raras e os exemplares enxertados são mais caros. Nestes casos, é ainda mais recomendável observar no local a árvore escolhida e, se possível, na época do ano em que ela está mais bela, quer seja coberta de flores, quer de frutos, ou com as suas tonalidades de Outono.
Se se tratar a árvore com os devidos cuidados, poder-se-á plantá-la em quase todos os tamanhos, mas, quando ultrapassam os 4 ou 5 m, os problemas aumentam, ao passo que as hipóteses de a árvore pegar diminuem. Mais vale comprar uma árvore pequena: ela dar-lhe-á o prazer suplementar de assistir à fase de crescimento mais rápido quando a folhagem se encontra à altura dos seus olhos.
Poda e desbaste. Um jardineiro prudente, verificará uma vez por ano o desenvolvimento das suas árvores bem estabelecidas e, se necessário, chamará um especialista. http://www.jardimpiscina.com/
 Os cuidados a prestar a uma árvore fendida, o desbaste ou a poda das árvores muito altas, o arranque ou a luta contra as doenças são do foro do especialista, que possui tanto os conhecimentos como o equipamento necessários para efetuar essas intervenções, por vezes perigosas.
Já para jardins europeu, dada a sua localização, desenvolvem-se bem inúmeras árvores, umas de sua própria flora e outras vindas de outros climas. A prática tem demonstrado que as árvores nativas, do mesmo modo que seus arbustos e herbáceas, se desenvolvem melhor, dando origem a exemplares mais bonitos e imponentes. Deste modo, sempre que possível, será preferível utilizar essas espécies, tais como, por exemplo, o teixo, a olaia, o bordo, o pinheiro-bravo e manso, o zimbro, a alfarrobeira, o medronheiro, o azevinho, o loureiro, o freixo, os salgueiros, o cedro-do-buçaco e até a palmeira-das-vassouras, para citar apenas alguns.
Não é indiferente a utilização destas espécies nos países, do sul europeu, que, engloba em si zonas de climas tão diferentes como o Minho, o Alentejo, o Algarve, os Açores e a Madeira. Assim, no Norte, podemos utilizar o bordo, o medronheiro, o teixo e o azevinho; nas zonas frescas, junto dos cursos de água, o freixo e os salgueiros; na zona centro, a olaia e o cedro-do-buraco; na zona sul, a alfarrobeira, o medronheiro, o pinheiro-manso e o loureiro. O proprietário e a lei. Devem respeitar-se certas disposições legais relacionadas com o cultivo de árvores e arbustos num jardim particular. Se o seu jardim estiver numa área de paisagem protegida, deve consultar o Instituto da Conservação da Natureza para obter informações sobre as espécies a plantar. Fora dessa área, pode obter quaisquer informações sobre as espécies protegidas, como a azinheira, o sobreiro e o azevinho, junto do Instituto Florestal. Por último, existem árvores classificadas como de interesse público, cuja conservação é um verdadeiro imperativo nacional. De um modo geral, é permitido plantar árvores e arbustos até ao limite do terreno de cada um; porém, o proprietário do terreno vizinho pode arrancar e cortar as raízes que se introduzam no seu terreno e o tronco ou ramos que sobre ele pendam, desde que, tendo pedido ao dono da árvore ou arbustos que procedesse a esse corte e igualmente marcado para tanto um prazo de três dias, aquele não o tenha injustificadamente feito.

Do mesmo modo, o proprietário de árvore ou arbusto contíguos ao terreno de outra pessoa ou com ele confinantes pode exigir que o dono do terreno lhe permita fazer a apanha dos frutos que não seja possível do seu lado; mas deve fazê-lo causando o menor dano, pois é sempre responsável pelos prejuízos que vier a causar.


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